Disponível no Brasil o recente procedimento de Radiocirurgia que envolve alta tecnologia, já se tornou a técnica mais utilizada nos países de primeiro mundo. Apesar do nome esta técnica não necessita de incisões cirúrgicas e o paciente pode retornar para casa no mesmo dia do procedimento. Modernos equipamentos têm sido utilizados para garantir que este tipo de tratamento seja extremamente preciso: o Gamma Knife, o Acelerador Linear e o Cyberknife. A Radiocirurgia é realizada pelo neurocirurgião Carlos Mattozo em casos selecionados de neurocirurgia em Curitiba.

Indicações

Os pacientes devem passar por uma avaliação preliminar, o que é determinante para se confirmar a necessidade do tratamento. Alguns das doenças que podem ser tratados por esta técnica são:

• Meningioma
• Neurinoma / schwannoma
• Glioma
• Metástase
• Craniofaringioma
• Adenoma hipofisário
• Mal formação artério-venosa
• Neuralgia do trigêmio

Vantagens

Entre as principais vantagens da Radiocirurgia para o paciente destacam-se:

• A preservação de áreas nobres do cérebro;
• O procedimento não causa lesões em outras estruturas;
• Os efeitos colaterais são reduzidos.

A grande revolução que ocoreu nos últimos anos foi o desenvolvimento da técnica de fracionamento em radiocirurgia que permite a utilização da extrema precisão do tratamento radiocirúrgico em lesões cerebrais maiores. Pacientes que possuam tumores ou mal-formações arteriovenosas com tamanho superior à 3 centímetros ou que estejam localizados próximos à estruturas nobres do cérebro podem ser submetidos a tratamento com esta técnica. A diferença em relação à radiocirurgia convencional de dose única é que a radiação é aplicada em pequenas doses diárias durante um período aproximado de 30 dias. De maneira semelhante à radiocirurgia, esperam-se mínimos efeitos colaterais e o paciente pode até manter suas atividades. O equipamento utilizado neste tipo de tratamento é o Acelerador Linear. O neurocirurgião Carlos Mattozo aplica esta técnica em casos selecionados de neurocirurgia em Curitiba. Existem alguns aceleradores fabricados exclusivamente para radiocirurgia como por exemplo, o Novalis. O equipamento Gamma Knife não possibilita este tipo de tratamento.

Feixes de radiação tratam as lesões, inclusive tumores cerebrais, mas os tecidos normais próximos à lesão também sofrem algum dano. Um grupo de pesquisadores anuncia o desenvolvimento de uma nova técnica que ajuda a prever a trajetória da radiação, permitindo maior precisão para atingir as lesões.

O uso terapêutico de radiação geralmente envolve o disparo de raios-X ou elétrons na direção de um tumor, por exemplo. Em sua configuração mais básica, o raio tem uma configuração retangular que penetra o corpo até uma profundidade uniforme. Tumores tendem a ter formas irregulares e partes do raio que não atingir a lesão ou avançam para além de sua profundidade acabam danificando células saudáveis.

A Radioterapia Estereotáxica Fracionada é uma técnica que permite a proteçào dos tecidos saudáveis. Recentemente, uma técnica chamada de Terapia de Radiação de Intensidade Modulada (IMRT) passou a ajudar os médicos a atingir o tumor e poupar os tecidos normais. Esta técnica divide o raio em diversos feixes menores e cada feixe pode ser ajustado para um nível de energia diferente, mais intenso se o tumor for profundo na área coberta, menos intenso onde o tumor é menos volumoso.

Controlar os feixes não é fácil, pois raios-X e elétrons não seguem trajetórias previsíveis dentro do corpo, interagindo de forma imprevisível com os tecidos.

O neurocirurgião Dr. Carlos Mattozo relata que para melhorar a precisão cientistas do Fox Chase Cancer Center da Filadélfia desenvolveram um programa de computador que simula bilhões de viagens para cada raio de radiação a partir de um mapa do corpo do paciente. O programa então analisa estatisticamente os dados e obtém a melhor resposta para que o oncologista possa calibrar o equipamento. O neurocirurgião Carlos Mattozo aplicada esta técnica em casos selecionados de neurocirurgia em Curitiba.